terça-feira, 21 de outubro de 2008

Caso complicado.

Na verdade, complicado é pouco.
O que aconteceu nos últimos dias em Santo André parece novela, filme, folhetim ou qualquer coisa do gênero.



Rapaz louco de ciumes e desesperado pelo fim do namoro (ou pelo fim do poder) mantem ex namorada sob a mira de um revolver (se não fosse a arma ela o tinha tampado na porrada, pelo que dizem as más línguas) por 100 horas. Nesse meio tempo a melhor amiga oferece conforto com sua presença no cativeiro (só loucos) e o final é quase merecedor de Oscar: polícia invade, se atrapalha (mas ainda assim estou do lado do Gate) rapaz louco descarrega arma nas meninas e é preso depois de muito oferecer resistência.
Melhor amiga entra em cirúrgia e é salva depois da retirada da bala que 'tomou' na face e ex namorada tem morte cerebral pelo tiro que acertou sua cabeça. Sua família em ato de extrema consciência (eu acho que doação de órgãos deveria ser obrigatória) doa os órgãos da menina e 'salva' mais oito vidas.

Pensa que acabou??
Onde o pai de menina morta estava enquanto a filha era enterrada?
Foragido.
A partir das imagens divulgadas pelo Brasil dessa historia dramática o pai é reconhecido pela policia de Alagoas e descobre-se que o 'moço' tem pelo menos 4 mandatos de prisão, inclusive de homicídio de Ricardo Lessa, irmão do ex governador de Alagoas Ronaldo Lessa, em 1991.

Nesse ponto a estrutura dessa família já foi embora a tempos e não volta nunca mais!!!

É ou não digno de Hollywood??

5 comentários:

Unknown disse...

Oi Rê!

Sim, é digno de Hollywood... daqui a pouco vira filme, como aquele do ônibus do Rio.
Também estou do lado do GATE. Acho que as leis deveriam ser mais duras contra esse tipo de criminoso, digo isso no sentido de policiais poderem atirar pra matar. Um atirador de elite teria resolvido o problema logo e acabaria tudo bem (talvez até em tempo de pegar o tal pai foragido). Mas com essa lei, certamente os defensores dos direitos humanos iriam execrar a polícia até não poder mais e o atirador correria o risco de responder por algum crime, junto com seu superior.
Agora estamos aí, com dois bandidos foragidos (o sequestrador e o pai da sequestrada), uma inocente gravemente ferida (duvido que ela vá esquecer disso um dia, com aquela cicatriz no rosto) e outra inocente morta.
Vai eleição, vem eleição e cá estamos... tudo igual.
Beijos.

Petterson Lima disse...

Cara que novela mesmo né?
Hoje ao chegar do trabalho me deparo com essa noticia de quê o pai da menina é um procurado da policia.

Meu deus, é uma situação complicada demais né? Que coisa hein!

Claudia Ottoni disse...

Oi Renata,
Em dias que parece até que a vida que imita os filmes de violência é preciso ter a fé reforçada, inabalável. É lamentável. Mas a vida continua, e é preciso viver da mais intensa forma. Positivamente e com a consciência de que cada um de nós deve fazer sua parte, desde um pequeno gesto a um grande exemplo (como foi o caso da doação dos orgãos de Eloá).
Um abraço e parabéns pelo blog :-)

Jéssica A. disse...

Fiquei pretérita quando soube hoje que o pai da menina sequestrada está foragido.

Gente, tem mais enredo do que o 171.

Doloriu, entristeceu, mas cansei de tanta incometência. Tenho vergonha de como a violência em todas as suas dimensões são tratadas neste país.

Beijo, Rê! É muito bom te ver escrevendo de novo!!!
Saudades de suas postagens!

;D

Unknown disse...

correção na minha postagem: Onde está "foragido" lê-se "vivo", por favor.
Valeu,
Bjos.

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