sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Alguém ainda tem paciência? 2

Estou sem internet por tempo indeterminado, por isso minha ausência.
A pergunta que não quer calar: alguém ainda usa net discada?????
Existe paciência no mundo para tal????????



DESESPERO TOTAL
Ficou muito difícil posta
r aqui com a 'Dona Discada'. Mas não largo o osso. O blog está sendo visitado constantemente e leio sempre os comentarios, mas peço perdão por não conseguir comentar nos blogs amigos. Sabemcomé,né? As páginas levam duas horas para abrir, depois as janelinhas dos comentáros mais duas e por fim quando clico em enviar, cai!

Estou com saudades de todos e deixo aqui meus abraços aos que sigo e aos que me seguem (e isso nem é Twitter) !!!!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Alguém ainda tem paciência?


E depois de um longo dia de trabalho onde você perdeu a paciência com seu chefe, com o secretaria da mesa ao lado, com o atendente da cantina e até com entregador da água, chega em casa, dá de cara com um monte de envelopes coloridos que lhe presenteiam com as contas para pagar. Mas uma chama a atenção: aquela roxinha bonitinha está errada!!!! E pra cima!!!!! Que conta é essa???? R$ 424,67 de telefone?????
Então você tira forças do fundo da alma, vira a conta pelo avesso para achar o número de telefone onde pode fazer sua reclamação e com o celular em punho, respira fundo e liga:
- Oi, boa noite. Para começar diga pausadamente o número de telefone para o qual você quer atendimento.
- 24 22334455
- Entendi. O número que você quer atendimento é 2422334456, está correto?
- Não.
- Repita pausadamente o número de telefone para o qual você quer atendimento.
- (Respira fundo) 2 – 4 2 – 2 – 3 – 3 – 4 – 4 – 5 – 6
- Entendi. O número que você quer atendimento é 2422334456, está correto?
- Nãooooooo, máquina estúpida!
- Entendi. Então repita pausadamente o número que você quer atendimento ou tecle em seu telefone.
Daí eu teclo para não correr o risco de jogar o aparelho na parede.
(teclando pausadamente)
- Entendi. O número é 24 22334455, está correto?
- Simmmm.
- Entendi. Para começar diga o motivo de sua ligação.
Nessa hora você pensa direitinho o que poderá falar para aquela máquina estúpida entender. Aqui, tudo o que você disser poderá ser usado contra você mais tarde.
(antes de falar algo...)
- Não entendi. Diga agora o motivo de sua ligação.
- Mas eu não falei nada.
- Não entendi. Preciso que você me diga o motivo de sua ligação. Por exemplo: se você deseja saber o saldo da sua conta diga SALDO.
(Dããmmm)
- Cobrança indevida. (gritando – porque você sempre acha que gritando as pessoas/máquinas entenderão melhor)
- Entendi. Você quer informações sobre sua conta. Está correto?
- Simmmmmm.
(Nessa altura você está se sentindo uma daquelas crianças que participavam do Programa do Silvio Santos quando brincavam daquele jogo do Sim e Não quando a luz acendia. “Fulaninho, você quer trocar esse mamão papaia por um moderníssimo jogo de vídeo game? – NÃOOOOO”)
- Entendi. Diga agora que tipo de informações você quer sobre sua conta.
- C-O-B-R-A-N-Ç-A I-N-D-E-V-I-D-A
- Entendi. Você quer contestar a sua conta.
- Simmmm. (Não sei se é isso não, mas pode ser.)
- Entendi. Você será encaminhado para o nosso atendimento, mas antes receberá um protocolo referente a essa ligação. 2009000034976100092431000185610009452...
(Meia hora depois você ainda está anotando o número de protocolo. E então espera o tal atendente...)
- Tuuuuuuu Tuuuuuuu Tuuuuuuu Tuuuuuuu Tuuuuuuu
(mais meia hora e o tom muda)
- Tu Tu Tu Tu Tu Tu Tu
CAIU!
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Eu AMOOOOO muito tudo isso!

domingo, 2 de agosto de 2009

Primeiro Encontro

Namorar dá trabalho.
Mais trabalho ainda, dá o primeiro encontro desse futuro namoro. Pelo menos para nós, mulheres, que queremos sempre causar excelente impressão ao futuro namorado.
Na maioria das vezes esse primeiro encontro nem passa de um mero primeiro encontro, fica por ali mesmo na mesa do restaurante ou na poltrona do cinema, sem telefonemas no dia seguinte, quem dirá um bilhetinho romântico em meio a um gracioso buque de rosas. (Olha meu espírito século XIX aí aflorando, viajando e daqui a pouco dando de cara no chão).
Só que não é com esse pensamento que saímos de casa para o tal encontro. Sempre saímos pensando que dessa vez vai. Dessa vez desencalhamos (um encalho de três meses para algumas mulheres às vezes já se torna desesperador). Dessa vez é o sapo que virará príncipe encantado e nos fará felizes para sempre. (Felizes para sempre significa carinhos e doces palavras no ouvido diariamente, sexo quando quiser, chorar só de felicidade, roupinhas novas no armário toda semana, porque presentes assim nunca são demais, viagens românticas a cada estação, ai, ai).
E aí todos esses sonhos nos impulsionam a fazer o melhor. O encontro é às 20h? A partir do almoço já começamos a nos arrumar. Alias, nem almoçamos porque já estamos pensando em entrar naquela calça comprada um número menor jurando emagrecer e até agora a esteira de casa está que é só teia de aranha. E se nunca vestimos a tal calça como saber com que peça ela irá combinar. O jeito é tirar tudo do armário e fazer todas as combinações possíveis, impossíveis e inimagináveis. Qualquer matemático iria ficar fascinado com o poder que exercemos sobre a matéria quando se trata de calças, blusas, sapatos e bolsas. Tendo o espelho como única testemunha é ele quem sofre as atrocidades faladas acerca daquela blusinha cafona que compramos no impulso da liquidação ou da bolsa espalhafatosa que só fica bem na época do Natal como enfeite da árvore. Definitivamente, quando queremos impressionar alguém, nada dentro do nosso armário serve, mas agora não a mais tempo de correr ao shopping e comprar aquele vestidinho que gritava na vitrine. Estava na cara que não comprá-lo era um erro.
E depois de toda a odisséia da roupa, tomamos um banho caprichado, passamos cremes e hidratantes que daria para encher uma piscina, fazemos a boa e velha escova, espalhamos a maquiagem sobre a pia e escolhemos com cuidado cada traço, cada cor. Acessórios importantíssimos não podem ser deixados de lado. E ao final, com ar positivo e de superioridade, duas borrifadas estratégicas daquele perfume infalível.
Revisamos tudo, inclusive a meia calça e a calcinha, e na hora marcada o interfone toca. Bom sinal, o sapo-príncipe é pontual. O sapato aperta, mas tudo bem. A fome é grande, mas tudo bem. A ansiedade faz com que as mãos fiquem suadas, mas tudo bem. Tratamos de nos acalmar e só falar coisas inteligentes revisando mentalmente os assuntos dos telejornais da semana. O coração está aos pulos iniciando um pequeno enfarto, mas tudo bem, afinal hoje pode ser o primeiro dia do resto de nossas vidas.

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