sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Marinheiro de Primeira Viagem: São Luís / Lençóis Maranhenses



Depois de 2.880km e 3 horas e 20 minutos de viagem, o avião aterrissou numa madrugada de 27 graus. O lugar é quente mesmo, mas o vento não cessa e isso ajuda muito para quem não está acostumado - EU! (Lembrem-se que moro em um lugar que 27 graus só em pleno verão e mesmo assim durante o dia).
As praias são extensas e o mar é calmo com águas mornas. Almoçar nos restaurantes beira-mar é certeza de frutos do mar frescos e deliciosos.

O centro histórico com seus famosos casarões de azulejos portugueses tem ruelas e servidões pra todo lado. Dá vontade de percorrer cada cantinho onde a cultura popular está presente com toda força. Lojas de artesanato instigam a comprar tudo que é ‘besteirinha’ para presentear quem não pôde ir. As bolsas e bijuterias feitas de palha de buriti fascinam qualquer mulher (oh coisa boa!) Museus, igrejas, o mercado das Tulhas, vale a pena bater perna e conhecer tudinho. E quando passar os olhos por todas essas belezas, conhecer o bumba-meu-boi e os tambores de crioula e fizer bastante compras, pegue rumo para Barreirinhas e não deixe, em hipótese alguma, de conhecer os Lençóis Maranhenses.

Começa com uma aventura por 12km num veículo adaptado para carregar os turistas pelas trilhas de areias. Em meio a muitos, muitos, sacolejos a diversão é garantida, pelo menos para quem tem bom humor e não se importa de bater a cabeça algumas vezes ao longo do caminho. E então o jipe para e nos deixa a entrada da coisa mais impressionante que já vi em toda minha vida. De pés descalços somos convidados a subir a primeira duna e lá do alto avistamos a primeira lagoa: ali, naquele momento o mundo fica pra trás. Respiro fundo e é impossível conter as lágrimas. Minha amiga fala ao meu lado: - “E tem gente que quer morrer para conhecer o paraíso. Pra que morrer?” Ela tem razão. É o paraíso!
O lugar nos deixa sem ação: não sabemos se mergulhamos nas águas cristalinas, se andamos em direção a outras lagoas ou se simplesmente nos sentamos e agradecemos a Deus pela oportunidade de vislumbrar algo tão maravilhoso.
Na volta estão todos ‘mortos’, mas renovados. Paramos no caminho para comer bijus com café e depois é só tomar um banho e cair na cama porque no dia seguinte é dia de subir de lancha o Rio Preguiças. Um passeio encantador com paradas em Vassouras aonde macacos vem nos receber com fome de leão. O guia preparado leva uma sacola com bananas e faz a festa dos primatas. Depois uma visita ao Farol de Mandacaru e mais ‘badulaques’ para comprar! Por fim, Caburé, onde se pode toma banho de rio (com direito à esfoliação, né Rê?) e cometer o pecado da gula se esbaldando com camarões frescos e graúdos.
Não conheço muitos lugares, pouco viajei até hoje, mas uma coisa é certa: será difícil lugar mais bonito que São Luis e os Lençóis Maranhenses. Espero voltar muitas vezes.
Sem contar que estava entre amigos e fui muito bem acolhida por suas famílias.
Precisa mais?
Na vida é só isso que importa!!!!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Chega de Caso Sério


Esses dias estava conectada, prestando mais atenção na TV do que no computador propriamente dito, quando escutei aquele som tão peculiar do messenger e uma janela aberta com um “Oi, tudo bem?” . Aquele nome estava na minha lista há algum tempo, mas não me lembrava quem era a figura que usava-o. Olhei a foto para clarear a memória e nada! O rapaz era uma graça: moreno de corpo bem feito. Não faria mal se eu respondesse um “Olá”.

Quanto tempo tinha que eu não conversava com um total desconhecido? E a conversa se prolongou por umas três horas. Coisas sérias, besteiras, afinidades, risos e um convite para que a conversa continuasse pessoalmente. Se fazia tempo que não conversava com um desconhecido, mais tempo ainda não tenho um encontro assim, as escuras.

O encontro não rolou (ainda).

Fiquei imaginando há quanto tempo tenho encontros que não levam a nada e no momento gostaria de um encontro que me levasse a tudo.

Relacionamento sério!

(Duas palavras proibidas num primeiro encontro, pois afugentam para sempre aquele que pode ser o homem de sua vida.)

Durante a tal conversa no messenger o moreno de corpo bem feito me perguntou o que eu entendia por um relacionamento sério: comprometimento, envolvimento, respeito. Compartilhar cinema e problema, cama e mesa, aventuras e desventuras, poesia e prosa...

Logo em seguida veio um “resposta inteligente”.

Sim. Inteligente o suficiente para saber que o convite do vinho só sairia do vinho para o café da manhã por desejo meu. E não é assim? Uma taça de vinho, duas, três... o sorriso fica solto, as palavras ficam quentes e para esticar o corpo é um pulo. Se o café da manhã for servido em meio a olhares e conversa fácil a expectativa de se prolongar essa sensação boa cresce.

Aquelas duas palavrinhas voltam a mente: relacionamento sério.

Dá para investir?

Certo mesmo é que quero acabar com o caso sério - Rita Lee não faz mais minha cabeça – e dar um novo passo.

Certo mesmo é que para viver um grande amor é preciso topar com grandes pedras pelo caminho.

Agora é investir em encontros com vinho, beber com moderação e esperar acontecer. O que tiver de ser, será. Será?

sábado, 10 de outubro de 2009

Foi dada a largada!!!


Ainda estão aguardando??
Nasceu e já foi devidamente batizado!!!
Lá, espero em breve, contar novidades quentíssimas.
http://papodemulherpontog.blogspot.com/
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