quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

É Natal de novo!

O ano voou e o mais uma vez estamos em meio a correria do Natal. Assistindo a TV, a maioria das notícias gira em torno das compras de última hora nos shoppings e ruas populares das grandes capitais.

Duas coisas me chamam atenção nessa manhã de véspera de Natal: o menino Sean, por decisão da justiça brasileira, volta para os Estados Unidos com seu pai biológico e o rapaz Rodrigo, baleado na cabeça em assalto na Gávea, volta para casa após 19 dias de internação.

Fico imaginando o misto de sentimentos que embalam essas duas histórias. A família e amigos do estudante podem comemorar o milagre da vida, onde só Deus explica que realmente não era a hora desse rapaz e mais um Natal será de alegria depois de tantas lágrimas.

Já a família brasileira do menino Sean terá um Natal inesquecível pela perda da guarda provisória de um menino que já vivia a cinco anos, mais da metade de sua vida, com seus avos e padrasto. Nessa história de Sean eu não julgo quem está certo ou errado. A justiça está sendo cumprida. Mas e essa criança? Um Natal em meio a estranhos, sem chance de expor suas vontades. O pai tem direitos, ninguém diz o contrário, mas cá entre nós, uma opinião bem pessoal, acho que o maior sentimento dele nesse momento não é de felicidade e sim de vitória. E quem perde???

Essa época é mesmo uma confusão de sentimentos. Tantos meninos e meninas compartilhando presentes. Tantos meninos e meninas compartilhando nada. Tantas famílias felizes, tantas famílias sofrendo. Porque nessa época nada passa batido, é quase uma obrigação rever a vida e rir e chorar e rezar e fazer promessas de que em breve tudo será diferente.

Boa promessa a todos!

Um Natal abençoado.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Ainda não foi dessa vez...


Mas a culpa não foi minha, eu juro!

Tá, não vou jurar, porque não peguei em um livro, mas rezei bastante. Deus deve estar me achando uma cara de pau!!!

A UERJ terá que ficar para a próxima tentativa, no meio do ano.

Só espero que na próxima prova eles coloquem nas questões de física e matemática a opção


( ) Não faço a menor déia!!!

ou

( ) Posso consultar a apostila?


De qualquer maneira estou feliz. Quase 20 anos se passaram do meu último vestibular e não foi tão vergonhoso assim. Acertei todas as respostas de inglês e só dei mole em uma de questão de português, uma de história e uma de geografia. O que matou mesmo foram as matérias que não tenho contato nunca – física, química e biologia.

E também fiz uma boa redação e acertei todas as questões discursivas, que não serão corrigidas por não alcançar média nas objetivas. Definitivamente não sou boa de ‘chutes’... rsrsrs

O jeito é trabalhar, trabalhar, trabalhar, enquanto o estudo não vem!


"Não saco nada de física
Literatura ou gramática
Só gosto de educação sexual
E odeio química
Química
Química"

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Renatas, Maria, Caipirinha de Jaca e Tapioca!

O sábado começou com uma dorzinha enjoada de cabeça sem explicação. Eu não estava de ressaca. Coloquei um analgésico pra dentro e toquei o dia. À tardinha eu já havia combinado de descer a Serra com amigos para um programinha um tanto inusitado: Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas ou, simplesmente, a Feira de São Cristóvão. Teria show do amiguíssimo César Nascimento e não podia perder a cia deliciosa de queridos em festa tão peculiar.

Antes de pegar o caminho, parada num posto para abastecer - o povo, de cerveja. (Motorista consciente, César não bebe!) No carro a conversa rola solta e são só risos, mesmo com a bexiga estourando em busca de um banheiro. Fala-se mal dos vizinhos que não conhecemos, fala-se bem dos que conhecemos pouco, conta-se histórias boas, velhas, novas, como foi o ano, desejos para o próximo.

Socorro, “as meninas” precisam de um banheiro!!!!

O trânsito agarra na Lagoa por conta da árvore de natal que nunca consegui ver. Na Lagoa?? Espere, explico. Antes de São Cristóvão o combinado era pegar uma amiga em Ipanema: Maria, uma espanholíssima farreante que acabou de chegar de Ilhéus onde tomou caipirinha de jaca e comeu raspadura! - Maria, você é única!!!!

Todos no carro? Agora é partir para o show. E a conversa continua mais animada que nunca. E nao é que resolveram contar segredos sórdidos do meu passado??? Como assim??? Eu fui aquele baile funk enganada. Era uma carona pra casa e mudaram o itinerário sem me avisar... rsrsrs... O que não faz a cachaça...

Enfim, a feira. Muito barulho, muita gente, muito forró, muita cerveja. Lá tudo é muito. O show foi ótimo. César encanta e os meninos da Tribo de Gonzaga fazem bonito, cheios de energia. Quem gosta de dançar se esbalda, nunca fui tão solicitada a mexer o esqueleto como lá. Como não sei dançar, recusava educadamente e continuava curtir show. Para os mais insistentes inventava um namorado ou marido perdido pela festa e ficava tudo certo, o povo respeita. Eram muitas apresentações na mesma noite e o camarim era um show a parte: meninas em trajes preto/pink com sutiãs de paetês e calcinhas rendadas a mostra se aqueciam e alongavam de modo duvidoso junto de meninos de camisetas coladas e chapinhas no cabelo. Eram os bailarinos de um grupo de forró sensação da noite!!

Bem, comi carne de sol, baião de dois, tapioca. Comprei castanhas e quebra queixo (até o natal a dieta será reforçada!) e subi a serra morta de cansada, mas feliz. O dia amanhece, coloco a chave na porta e só me lembro de desmaiar na cama...

E a dor de cabeça???

Programas divertidos com pessoas amadas curam qualquer dor!!!


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

"Aparentemente Nerd, Inteligentemente Cool"


Eu sempre gostei de séries, tanto as de comédia como as de drama. Acho uma forma ‘inteligente’ de usar a TV para relaxar. Você acompanha as vivências dos personagens sem ficar presa como se fica com novelas que são diárias. Semanalmente assiste um novo episódio de 23/25 minutos, que ao final de uma temporada de 16 ou 20 capítulos tira férias e dá aquele gostinho de ansiedade pela próxima temporada.

A minha série da vez é The Big Bang Theory. Dois cientistas, seus dois amigos e uma nova vizinha exibem um humor de altíssima qualidade utilizando exatidão científica e muitos chichês na melhor visão nerd do mundo.

Impossível não rir com tantas tiradas inteligentes de personagens totalmente fora dos nossos padrões...


A série enfoca a dinâmica entre os colegas de apartamento, os físicos Leonard e Sheldon, e a nova vizinha do prédio, a bela Penny, que desperta a atenção de Leonard à primeira vista. Leonard e Sheldon recebem frequentemente a visita de seus dois amigos e também colegas de trabalho na Universidade, Rajesh e Howard, e juntos usam o tempo livre para todo tipo imaginável de divertimento nerd: de palavras cruzadas em idioma Klingon, passando por maratonas de séries de ficção científica às sagradas noites de quarta jogando Halo. Penny aos poucos vai se integrando a esse estranho novo ambiente, onde ouve discussões sobre a física do super-homem e mecânica quântica, enquanto os intelectuais são apresentados a novos conceitos, como o amor.


Leonard Hofstadter - interpretado por Johnny Galecki.
Leonard é um físico experimental da CALTECH. Possui intolerância a lactose, característica que lhe rende inúmeros constrangimentos e piadas. Detém ainda um histórico de breves (brevíssimos) relacionamentos, mas sua grande paixão é pela vizinha Penny, de quem, por vezes, tenta encobrir alguma de suas características nerd, mas o kit de xampu e condicionador Star Wars combinado a suas alusões a teorias científicas em quaisquer conversas casuais são indícios de que é inútil negar.


Sheldon Cooper - interpretado por Jim Parsons.
Sheldon é um gênio desde criança. Já aos 14 anos, concluiu sua graduação. Convivendo com suas inúmeras excentricidades está seu minúsculo círculo social, embora ele discorde e considere que tem muitos amigos, afinal são mais de 200 no MySpace. Como físico teórico, Sheldon atualmente se dedica à "Teoria das Cordas", utilizando os conhecimentos de seus dois PhDs e Mestrado.


Penny - interpretada por Kaley Cuoco.
Penny é uma linda loira que vem de Omaha, no Estado de Nebraska, para se tornar atriz em Los Angeles, mas acaba trabalhando como garçonete em um restaurante. Definitivamente não é nenhuma intelectual, embora seja bem atualizada em cultura pop e surpreenda a todos com suas habilidades em jogos online, nos quais apresentou notável propensão ao vício. Extremamente desorganizada e um tanto "desligada", encantou Leonard desde o primeiro momento.


Rajesh Koothrappali - interpretado por Kunal Nayyar.

Rajesh é um astrofísico indiano que não gosta de comida indiana. Por sua descoberta de um planetóide (que denominou "Planeta Bollywood") teve seus 5 minutos de fama ao ser apontado pela revista People como um dos "30 abaixo dos 30 anos a se ficar de olho". Tímido ao extremo, Rajesh é absolutamente incapaz de falar com mulheres, a não ser sob efeitos químicos.


Howard Wolowitz - interpretado por Simon Helberg.

Howard trabalha no departamento de física aplicada da CALTECH, onde é engenheiro e projeta equipamentos para a NASA. Poliglota, utiliza cantadas em todas as línguas na tentativa de conquistar corações femininos. Portador de uma auto-estima astronômica, o único assunto que fere seu ego é o desprezo alheio por seu Mestrado em Engenharia, em contraponto aos seus colegas de departamento com coleções de PhDs.


The Big Bang Theory é transmitido no Brasil pela Warner Channel toda terça às 21:30h com várias reprises ao longo da semana.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Dramática demais...


Os motivos – desculpas – são vários, mas são os mais comuns possíveis. Qual a mulher que nunca ouviu na hora de ser deixada aquela conversinha de que ele precisa de mais espaço, ou de que não quer se envolver para não se machucar outra vez (sempre existe uma paixão ardente antes de você), ou que precisa de mais tempo para se dedicar ao lado profissional, ou que está cheio de dúvidas e precisa de um tempo para pensar, bla bla bla bla bla.

E a punhada final vem com o clássico: “Você é perfeita, o problema sou eu”.

No inicio você só chora, afinal amava loucamente aquele homem e achava que tudo seria lindo para sempre. Depois se pergunta o porquê (claro que as desculpas esfarrapadas dadas por ele não colaram) e começa a se culpar. Esse estágio pode durar semanas e o grande perigo é você se achar tão terrivelmente culpada que o procura a cada duas horas para pedir que a perdoe e volte. Para de comer, de sair e só fica na cama com a TV ligada em algum filme trash de amor. O som ambiente é uma canção que deixaria até o mais otimista mortal na fossa.

Ele reaparece para pegar algo que deixou em sua casa e sem o mínimo de amor próprio você se joga em suas pernas pedindo para que nunca mais se vá. Ameaça terminar com a própria vida falando com ele que a mesma não faz mais sentido desde o dia em que a deixou. Drama pouco é bobagem. Já que é para implorar, que seja direito. Ou ele fica (o que acho muito difícil) ou sai correndo e não volta nunca mais.

O próximo estagio é encher a cara e dar para o primeiro fanfarrão que cruzar o seu caminho. E depois o segundo. Quem sabe um terceiro?

Mas não adianta. Falta o cheiro dele...

E entre buscas desajustadas de esquecer aquele que você pensava ser o homem da sua vida, entre dias de trabalhos estafantes, contas para pagar e vários detalhes para resolver, você vai esquecendo. Vai percebendo que acabou. Não é de uma hora para outra, não é do dia para a noite, mas passa. Acaba. O drama vai ficando para trás e o que era uma total tragédia vira comédia em três atos.

Conhecer alguém legal nesse ponto é coisa certa, afinal você está outra vez se amando e confiante de que nada no mundo é culpa sua.

E quem sabe dessa vez não é mesmo o grande amor de sua vida? Mas pise com um pé de cada vez...

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Marinheiro de Primeira Viagem: São Luís / Lençóis Maranhenses



Depois de 2.880km e 3 horas e 20 minutos de viagem, o avião aterrissou numa madrugada de 27 graus. O lugar é quente mesmo, mas o vento não cessa e isso ajuda muito para quem não está acostumado - EU! (Lembrem-se que moro em um lugar que 27 graus só em pleno verão e mesmo assim durante o dia).
As praias são extensas e o mar é calmo com águas mornas. Almoçar nos restaurantes beira-mar é certeza de frutos do mar frescos e deliciosos.

O centro histórico com seus famosos casarões de azulejos portugueses tem ruelas e servidões pra todo lado. Dá vontade de percorrer cada cantinho onde a cultura popular está presente com toda força. Lojas de artesanato instigam a comprar tudo que é ‘besteirinha’ para presentear quem não pôde ir. As bolsas e bijuterias feitas de palha de buriti fascinam qualquer mulher (oh coisa boa!) Museus, igrejas, o mercado das Tulhas, vale a pena bater perna e conhecer tudinho. E quando passar os olhos por todas essas belezas, conhecer o bumba-meu-boi e os tambores de crioula e fizer bastante compras, pegue rumo para Barreirinhas e não deixe, em hipótese alguma, de conhecer os Lençóis Maranhenses.

Começa com uma aventura por 12km num veículo adaptado para carregar os turistas pelas trilhas de areias. Em meio a muitos, muitos, sacolejos a diversão é garantida, pelo menos para quem tem bom humor e não se importa de bater a cabeça algumas vezes ao longo do caminho. E então o jipe para e nos deixa a entrada da coisa mais impressionante que já vi em toda minha vida. De pés descalços somos convidados a subir a primeira duna e lá do alto avistamos a primeira lagoa: ali, naquele momento o mundo fica pra trás. Respiro fundo e é impossível conter as lágrimas. Minha amiga fala ao meu lado: - “E tem gente que quer morrer para conhecer o paraíso. Pra que morrer?” Ela tem razão. É o paraíso!
O lugar nos deixa sem ação: não sabemos se mergulhamos nas águas cristalinas, se andamos em direção a outras lagoas ou se simplesmente nos sentamos e agradecemos a Deus pela oportunidade de vislumbrar algo tão maravilhoso.
Na volta estão todos ‘mortos’, mas renovados. Paramos no caminho para comer bijus com café e depois é só tomar um banho e cair na cama porque no dia seguinte é dia de subir de lancha o Rio Preguiças. Um passeio encantador com paradas em Vassouras aonde macacos vem nos receber com fome de leão. O guia preparado leva uma sacola com bananas e faz a festa dos primatas. Depois uma visita ao Farol de Mandacaru e mais ‘badulaques’ para comprar! Por fim, Caburé, onde se pode toma banho de rio (com direito à esfoliação, né Rê?) e cometer o pecado da gula se esbaldando com camarões frescos e graúdos.
Não conheço muitos lugares, pouco viajei até hoje, mas uma coisa é certa: será difícil lugar mais bonito que São Luis e os Lençóis Maranhenses. Espero voltar muitas vezes.
Sem contar que estava entre amigos e fui muito bem acolhida por suas famílias.
Precisa mais?
Na vida é só isso que importa!!!!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Chega de Caso Sério


Esses dias estava conectada, prestando mais atenção na TV do que no computador propriamente dito, quando escutei aquele som tão peculiar do messenger e uma janela aberta com um “Oi, tudo bem?” . Aquele nome estava na minha lista há algum tempo, mas não me lembrava quem era a figura que usava-o. Olhei a foto para clarear a memória e nada! O rapaz era uma graça: moreno de corpo bem feito. Não faria mal se eu respondesse um “Olá”.

Quanto tempo tinha que eu não conversava com um total desconhecido? E a conversa se prolongou por umas três horas. Coisas sérias, besteiras, afinidades, risos e um convite para que a conversa continuasse pessoalmente. Se fazia tempo que não conversava com um desconhecido, mais tempo ainda não tenho um encontro assim, as escuras.

O encontro não rolou (ainda).

Fiquei imaginando há quanto tempo tenho encontros que não levam a nada e no momento gostaria de um encontro que me levasse a tudo.

Relacionamento sério!

(Duas palavras proibidas num primeiro encontro, pois afugentam para sempre aquele que pode ser o homem de sua vida.)

Durante a tal conversa no messenger o moreno de corpo bem feito me perguntou o que eu entendia por um relacionamento sério: comprometimento, envolvimento, respeito. Compartilhar cinema e problema, cama e mesa, aventuras e desventuras, poesia e prosa...

Logo em seguida veio um “resposta inteligente”.

Sim. Inteligente o suficiente para saber que o convite do vinho só sairia do vinho para o café da manhã por desejo meu. E não é assim? Uma taça de vinho, duas, três... o sorriso fica solto, as palavras ficam quentes e para esticar o corpo é um pulo. Se o café da manhã for servido em meio a olhares e conversa fácil a expectativa de se prolongar essa sensação boa cresce.

Aquelas duas palavrinhas voltam a mente: relacionamento sério.

Dá para investir?

Certo mesmo é que quero acabar com o caso sério - Rita Lee não faz mais minha cabeça – e dar um novo passo.

Certo mesmo é que para viver um grande amor é preciso topar com grandes pedras pelo caminho.

Agora é investir em encontros com vinho, beber com moderação e esperar acontecer. O que tiver de ser, será. Será?

sábado, 10 de outubro de 2009

Foi dada a largada!!!


Ainda estão aguardando??
Nasceu e já foi devidamente batizado!!!
Lá, espero em breve, contar novidades quentíssimas.
http://papodemulherpontog.blogspot.com/

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Aos pouquinhos...


Os mais assíduos quando entram aqui devem achar que o blog foi abandonado. Não é de admirar. Está tudo empoeirado, com teias de aranhas por todo lado.
Mas não, esse blog não foi abandonado. Muito menos esquecido!!!!
Vim dar satisfação... rs
As coisas estão entrando nos eixos e logo logo trarei novidades. Novidades boas, de coisas mirabolantes que saíram da minha cabeça para o papel e finalmente estão saindo do papel para criar vida (tchãm tchãm - aqui entra a música de suspense, com luzes piscando rapidamente para criar clima de 'a seguir cenas do próximo capítulo'.)
Tudo caminha a passos tranquilos, mas com criatividade e alegria das pessoas que estão comigo nessa nova jornada.
Então, o que mais posso dizer?
Aguardem!!!!!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Alguém ainda tem paciência? 2

Estou sem internet por tempo indeterminado, por isso minha ausência.
A pergunta que não quer calar: alguém ainda usa net discada?????
Existe paciência no mundo para tal????????



DESESPERO TOTAL
Ficou muito difícil posta
r aqui com a 'Dona Discada'. Mas não largo o osso. O blog está sendo visitado constantemente e leio sempre os comentarios, mas peço perdão por não conseguir comentar nos blogs amigos. Sabemcomé,né? As páginas levam duas horas para abrir, depois as janelinhas dos comentáros mais duas e por fim quando clico em enviar, cai!

Estou com saudades de todos e deixo aqui meus abraços aos que sigo e aos que me seguem (e isso nem é Twitter) !!!!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Alguém ainda tem paciência?


E depois de um longo dia de trabalho onde você perdeu a paciência com seu chefe, com o secretaria da mesa ao lado, com o atendente da cantina e até com entregador da água, chega em casa, dá de cara com um monte de envelopes coloridos que lhe presenteiam com as contas para pagar. Mas uma chama a atenção: aquela roxinha bonitinha está errada!!!! E pra cima!!!!! Que conta é essa???? R$ 424,67 de telefone?????
Então você tira forças do fundo da alma, vira a conta pelo avesso para achar o número de telefone onde pode fazer sua reclamação e com o celular em punho, respira fundo e liga:
- Oi, boa noite. Para começar diga pausadamente o número de telefone para o qual você quer atendimento.
- 24 22334455
- Entendi. O número que você quer atendimento é 2422334456, está correto?
- Não.
- Repita pausadamente o número de telefone para o qual você quer atendimento.
- (Respira fundo) 2 – 4 2 – 2 – 3 – 3 – 4 – 4 – 5 – 6
- Entendi. O número que você quer atendimento é 2422334456, está correto?
- Nãooooooo, máquina estúpida!
- Entendi. Então repita pausadamente o número que você quer atendimento ou tecle em seu telefone.
Daí eu teclo para não correr o risco de jogar o aparelho na parede.
(teclando pausadamente)
- Entendi. O número é 24 22334455, está correto?
- Simmmm.
- Entendi. Para começar diga o motivo de sua ligação.
Nessa hora você pensa direitinho o que poderá falar para aquela máquina estúpida entender. Aqui, tudo o que você disser poderá ser usado contra você mais tarde.
(antes de falar algo...)
- Não entendi. Diga agora o motivo de sua ligação.
- Mas eu não falei nada.
- Não entendi. Preciso que você me diga o motivo de sua ligação. Por exemplo: se você deseja saber o saldo da sua conta diga SALDO.
(Dããmmm)
- Cobrança indevida. (gritando – porque você sempre acha que gritando as pessoas/máquinas entenderão melhor)
- Entendi. Você quer informações sobre sua conta. Está correto?
- Simmmmmm.
(Nessa altura você está se sentindo uma daquelas crianças que participavam do Programa do Silvio Santos quando brincavam daquele jogo do Sim e Não quando a luz acendia. “Fulaninho, você quer trocar esse mamão papaia por um moderníssimo jogo de vídeo game? – NÃOOOOO”)
- Entendi. Diga agora que tipo de informações você quer sobre sua conta.
- C-O-B-R-A-N-Ç-A I-N-D-E-V-I-D-A
- Entendi. Você quer contestar a sua conta.
- Simmmm. (Não sei se é isso não, mas pode ser.)
- Entendi. Você será encaminhado para o nosso atendimento, mas antes receberá um protocolo referente a essa ligação. 2009000034976100092431000185610009452...
(Meia hora depois você ainda está anotando o número de protocolo. E então espera o tal atendente...)
- Tuuuuuuu Tuuuuuuu Tuuuuuuu Tuuuuuuu Tuuuuuuu
(mais meia hora e o tom muda)
- Tu Tu Tu Tu Tu Tu Tu
CAIU!
---
Eu AMOOOOO muito tudo isso!

domingo, 2 de agosto de 2009

Primeiro Encontro

Namorar dá trabalho.
Mais trabalho ainda, dá o primeiro encontro desse futuro namoro. Pelo menos para nós, mulheres, que queremos sempre causar excelente impressão ao futuro namorado.
Na maioria das vezes esse primeiro encontro nem passa de um mero primeiro encontro, fica por ali mesmo na mesa do restaurante ou na poltrona do cinema, sem telefonemas no dia seguinte, quem dirá um bilhetinho romântico em meio a um gracioso buque de rosas. (Olha meu espírito século XIX aí aflorando, viajando e daqui a pouco dando de cara no chão).
Só que não é com esse pensamento que saímos de casa para o tal encontro. Sempre saímos pensando que dessa vez vai. Dessa vez desencalhamos (um encalho de três meses para algumas mulheres às vezes já se torna desesperador). Dessa vez é o sapo que virará príncipe encantado e nos fará felizes para sempre. (Felizes para sempre significa carinhos e doces palavras no ouvido diariamente, sexo quando quiser, chorar só de felicidade, roupinhas novas no armário toda semana, porque presentes assim nunca são demais, viagens românticas a cada estação, ai, ai).
E aí todos esses sonhos nos impulsionam a fazer o melhor. O encontro é às 20h? A partir do almoço já começamos a nos arrumar. Alias, nem almoçamos porque já estamos pensando em entrar naquela calça comprada um número menor jurando emagrecer e até agora a esteira de casa está que é só teia de aranha. E se nunca vestimos a tal calça como saber com que peça ela irá combinar. O jeito é tirar tudo do armário e fazer todas as combinações possíveis, impossíveis e inimagináveis. Qualquer matemático iria ficar fascinado com o poder que exercemos sobre a matéria quando se trata de calças, blusas, sapatos e bolsas. Tendo o espelho como única testemunha é ele quem sofre as atrocidades faladas acerca daquela blusinha cafona que compramos no impulso da liquidação ou da bolsa espalhafatosa que só fica bem na época do Natal como enfeite da árvore. Definitivamente, quando queremos impressionar alguém, nada dentro do nosso armário serve, mas agora não a mais tempo de correr ao shopping e comprar aquele vestidinho que gritava na vitrine. Estava na cara que não comprá-lo era um erro.
E depois de toda a odisséia da roupa, tomamos um banho caprichado, passamos cremes e hidratantes que daria para encher uma piscina, fazemos a boa e velha escova, espalhamos a maquiagem sobre a pia e escolhemos com cuidado cada traço, cada cor. Acessórios importantíssimos não podem ser deixados de lado. E ao final, com ar positivo e de superioridade, duas borrifadas estratégicas daquele perfume infalível.
Revisamos tudo, inclusive a meia calça e a calcinha, e na hora marcada o interfone toca. Bom sinal, o sapo-príncipe é pontual. O sapato aperta, mas tudo bem. A fome é grande, mas tudo bem. A ansiedade faz com que as mãos fiquem suadas, mas tudo bem. Tratamos de nos acalmar e só falar coisas inteligentes revisando mentalmente os assuntos dos telejornais da semana. O coração está aos pulos iniciando um pequeno enfarto, mas tudo bem, afinal hoje pode ser o primeiro dia do resto de nossas vidas.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Carlos Malta, marcante!


Nesse último fim de semana tive uma experiência única e maravilhosa.
Tenho um filho de 12 anos. Aos 9 entrou para um colégio de freiras que as aulas de música eram trabalhadas com flautas doces. João, meu filho, logo se interessou bastante e passou o ano encantado com o instrumento que ao soprar se traduzia em magia. Aprendia as partituras que sua professora passava e ia além: queria as partituras dos alunos das séries seguintes, que na teoria deveriam ser mais complicadas, mas o menino tirava de letra.
Ao fim do ano não deu outra: "Mãe, quero uma flauta transversa de Natal. Você me coloca na aula particular?"
Com todo aquele interesse é dificil dizer não. Procurei alguns músicos pela cidade, tirei opiniões, fiz contas e comprei a tal flauta transversa, pagas em 10 prestações em cinto apertado, mas valendo cada centavo. Na noite de Natal eu não sabia o que brilhava mais, a beleza prateada da flauta ou os olhos de um menino sonhador. Foi emocionante.
Flauta em mãos, vamos às aulas.
Breno Moraes era o professor. Rapaz dedicado a música, talentoso e com um carisma apaixonante. Ao final daquele ano a apresentação dos alunos de Breno arrancaram aplausos e lágrimas da mãe coruja que pode escutar seu filho 'soprando' Tom Jobim, Milton Nascimento, Luiz Gonzaga, Ary Barroso, Dorival Caymmi...
No meio de 2008 uma mudança de agenda do professor e a grana apertada da mãe coruja fizeram com que as aulas fossem interrompidas. João com 11 anos, querendo desbravar novas coisas, não se importou muito, mas volta e meia ensaiava sozinho o que já tinha aprendido, não deixando esquecer, sabendo que um dia a flauta voltaria com força em sua vida.
E voltou. Bem mais cedo do que imaginava.
Julho é mês de Festival de Inverno do Sesc em Petrópolis.
De olho no site do sesc a cada dia todos esperam a programação sair para aproveitar música, teatro, literatura, dança de altíssima qualidade e, o que é melhor, de graça. Os olhos passeiam por nomes famosos, mas um em especial chamou minha atenção: Carlos Malta. Não tive dúvidas, passei a mão no telefone, me informei de tudo, corri ao Palácio Quitandinha e fiz a inscrição de João para uma Oficina de Flauta com Carlos Malta.
Antes de continuar a história preciso contar quem é Carlos Malta para os mais distraídos.

"Grandes ventos, grandes sons, o sopro do Brasil, original e criativo, com uma música exuberante e arrebatadora. Compositor, instrumentista, arranjador e professor, é um dos principais nomes do sopro brasileiro em atividade. Começou a tocar profissionalmente aos 18 anos, e passou 12 anos acompanhando Hermeto Pascoal em seus shows. Outros músicos com quem tocou foram Egberto Gismonti, Pat Metheny, Ernie Watts, Gil Evans, Marcus Miller, Charlie Haden, Wagner Tiso e Nico Assumpção. É um dos mais requisitados em gravações, tendo tocado em discos de Lenine, Paralamas do Sucesso, Leila Pinheiro, Marcos Suzano, Caetano Veloso e outros. Toca diversos tipos de flauta, desde flauta-baixo até pifes, passando por modelos orientais e indígenas, feitos de bambu. Também domina a família dos saxofones, tendo aprendido quase tudo por conta própria. Tocou nos festivais de Cannes, Montreal, Hamburgo, North Sea, Paris, Vancouver. Hoje está com o grupo Pife Muderno fazendo releituras contemporâneas das bandas de pifano, viajando pelas raízes nordestinas com uma fluência que entusiasmou músicos de peso como Alceu Valença. O grupo conta ainda com a flautista Andrea Ernest Dias e a percussão de Marcos Suzano, Oscar Bolão e Durval Pereira, e executa um repertório que tem Luiz Gonzaga, João do Vale, Edu Lobo, Caetano Veloso, Guinga, Aldir Blanc, e Hermeto Pascoal, além do próprio Malta. Em 2000 foi indicado ao prêmio Grammy Latino na categoria Raízes."

João foi fazer a oficina e a mãe coruja, é claro, foi assistir. Foi um dos momentos mais felizes da minha vida. Meu filho, ali, com flauta em punho, tocando com Carlos Malta. "Toca aí, João" dizia Malta. E João tocava. E Malta sorria. Foram 4 horas de workshop onde poucos 'aprendizes' puderam entremear pelos pifes, flautas e ainda a percussão do Pife Muderno. Puderam presenciar o 'escultor dos ventos' tocando Ponteio de olhos fechados, bem pertinho. Era quase divino. Os olhos de quem estava ali para aprender e admirar não piscavam, as bocas não fechavam. Era difícil até respirar com medo de perder alguma coisa.
E para encerrar dois dias de 'trabalho duro', o show. Aí é sem comentários!!!
O palco fica pequeno para tanto talento. É uma explosão de sons e ritmos, onde não dá para saber se é hora de aplaudir ou de chorar. Bem, eu fiz os dois ao mesmo tempo...
Esse fim de semana será inesquecível para mim e tenho certeza, para todos que estavam presentes nesse momento abençoado pelos deuses da música.

A prova do crime... - João Victor com Carlos Malta
e com Andrea Ernest Dias.




quinta-feira, 16 de julho de 2009

Aguardando...

Alice no País das Maravilhas dirigido por Tim Burton??
Com Johnny Deep??????
Não dá pra perder...


Mia Wasikowska, Johnny Depp, Anne Hathaway e Helena Carter

Alguém tem dúvida que será, no mínimo, interessantíssimo???

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Excluída...

Posso parecer preconceituosa com o que escrevo aqui hoje, mas me sinto excluída sim.
Hoje li no Twitter (aquela ferramentinha que me viciei) que os descendentes de escravos terão reparação financeira do governo. Sim, do governo, porque citando as palavras de Cristovam Buarque Esse dinheiro não vai sair dos donos de escravos, porque eles já morreram. Vai sair do Estado, portanto, vai sair do povo.” E ele completa: “Existem no país cerca de 80 milhões de afrodescentes, a medida poderia custar aos cofres públicos valor superior a R$ 16 quatrilhões.”
O país está querendo beneficiar tanta gente que chamam de minoria, que minoria hoje sou eu. Não tenho direito a meio ingresso em nada, filas preferenciais, cotas universitárias, assentos nos coletivos e outros, descontos em farmácias, gratuidade em transporte público. Explico. Não sou negra, idosa, gestante, estudante, obesa, deficiente, doente ou descendente de escravos...

Hoje sou minoria. Hoje sou excluída.

Eu apenas acho que algumas coisas são justas, outras nem tanto. É um assunto que fica ali no limite do preconceito para os mais alvoroçados. As coisas se tornaram delicadas demais de uns tempos pra cá e até para falar o que se pensa temos que reescrever o discurso três vezes.

Lembram quando Lamartine Babo escreveu “O teu cabelo não nega mulata, porque és mulata na cor...” Ninguém se melindrava. Há dois anos quando fiz um espetáculo de carnaval a produtora não incluiu essa letra para não ter problemas com o público (?????). Não dá para entender.

Na década de 80, ali atrás, Luiz Caldas cantava “Nega do cabelo duro, que não gosta de pentear...” e todos cantavam juntos. Não tinha maldade.

As pessoas tem que ter noção do que é respeitoso e do que é ofensivo. Mas tem sempre a turma do ‘vou te processar’ que não sabe separar nada. Ou sabem, mas vêem em tudo motivo para tirar proveito.

Não gosto da atitude de bater no peito e gritar: “Sou negro”, “Sou homossexual”, “Sou isso ou aquilo”. Afinal, somos todos iguais ou não? Tenha atitude, bata no peito e grite: “Sou ig
ual a você!” e ponto. Tirar proveito de raça, sexo, crença ou qualquer coisa parecida é também preconceito.
Sou caucasiana, balzaquiana e saudável. Não tenho direito a nada. Sou excluída pela sociedade. [Cabe aqui um solo dramático, mas a conversa é séria... rs]

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Não posso deixar de dar destaque a esse comentário sobre o texto acima!
Blogger Martha Moça disse...

Eh isso aí Rê!! vamos exigir cota para os albinos! hahahaha

Brincadeira... claro que não! O Brasil é formado por uma população extremamente heterogênea e acho que, pelo fato dela ser assim, é difícil para as pessoas enxergarem os vínculos que as unem como povo de uma nação... Daí o senso comum vai se perdendo no individualismo das “raças”. Sabe aquela máxima de que um erro não justifica o outro? Pois eu também acho que abrir uma exceção pra favorecer alguém vai fazer a regra da desigualdade social mudar! Fora que é ridículo, né? Esse monte de cotas, de preferências... O perfil do brasileiro em suma é carente... a partir daí ele oscila entre invejoso (quando acha que alguma classe ta sendo mais favorecida que ele) e solidário (qdo fica com peninha da que ele entende ter sido prejudicada). O governo tem que ensinar mais esse povo a pescar do que ficar dando o peixe através dessas esmolas que ele chama de “programa social” e o brasileiro tem que parar de querer sempre q dá um "jeitinho" d se sobressair... Como eu disse no twitter, se não for pela mídia, ele tenta tirando proveito da própria desgraça! É patético! A massa precisa entender a sua ascensão só vai acontecer quando houver uma ascensão em conjunto! E que medidas paliativas (vulgo tapar o sol com a peneira como o caso das cotas) não resolvem os problemas... Já to cansada de discursar sobre isso, mas o Brasil precisa ser re-educado (ai a nova regra do portuga agora, hein?!rs), precisa de novos valores e de sabedoria pra lidar com eles. Pra mim, a única esperança está nos nossos filhos/netos (e olhe lá).


quarta-feira, 8 de julho de 2009

Eu me rendi...


Estou viciada no Twitter!
Hoje vi no próprio Twitter a notícia que o Orkut teve queda de 5% no inicio do ano, enquanto o Twitter cresceu 150%. Eu faço parte dessa estatística. Não passo mais um dia sem visitar e responder a famosa pergunta: “O que você está fazendo?”
Tenho a conta a mais de sete meses, mas só agora tive paciência de entendê-lo (não há nada muito específico para entender) e me manter informada através desse tal microblog.
Além das notícias em primeiríssima mão, afinal qualquer um pode acessá-lo de qualquer lugar do mundo também por celular, acabo me divertindo com tiradas engraçadas e algumas futilidades de quem eu sigo. Fala sério, né, não dá pra seguir só a CNN, a Globo ou empresários de primeira estirpe. Tem que seguir clássicos como o Victor Fassano (que não é o próprio), alguns membros do CQC e os amigos que são só famosos na roda de cerveja do bar da esquina.

Vi em outro blog uma definição legal de algumas funções do Twitter:
• Compartilhamento de informações e notícias – Que em casos de grande repercussão acontece em tempo real e muitas vezes as informações são dadas por pessoas que estão onde nenhum repórter chegaria.
• Amizades – Como toda rede social o twitter abre uma porta para novas amizades.
• Marketing – Para as empresas a ferramenta serve para divulgação de produtos, novidades e informações sobre a marca. Também é aplicado a sites e blogs que utilizam a ferramenta para se promover e manter contato com seus leitores
• Atendimento a Clientes – Essa prática é nova, mas está sendo utilizadas por diversas empresas, onde uma equipe acompanha todos os comentários feitos para um determinado produto ou marca da empresa, e filtra todos os ruins para que sejam verificados com o cliente.
• Válvula de escape – Pode não parecer mas sempre que você está em uma situação atípica ou que esteja lhe gerando problemas, uma “twittada” pode lhe ajudar a acalmar e devolver-lhe a razão.
• Chat – Algumas pessoas utilizam o twitter como chat, talvez por que não foi bloqueado na empresa ou porque simplesmente este é o uso que foi encontrado



Viu, é divertido, informativo, inteligente e não dói. Uma boa sacada.
Querem me seguir?
To lá/aqui.

domingo, 5 de julho de 2009

"Para que nossas noites nunca se apaguem"

Sumi, sumi, eu confesso. Faltou paciência, criatividade, novidade, ânimo... fazer o que?
A última semana passou recheada de problemas e não cabe desenrolá-los aqui.
Daí chegou sábado e Flávio Venturini me salvou.


Está rolando em Petrópolis o Festival de Inverno da Dell'Art e a atração de sábado foi o mineiríssimo (Belo Horizonte, 1949) que já faz parte de minha vida desde a adolescência. Lá pelos meus 12 anos conheci Linda Juventude e Planeta Sonho ainda no 14 Bis, namorei ao som de Todo Azul do Mar e Espanhola, casei ouvindo Besa-me, Noites com Sol, Clube da Esquina II, segui a vida com De Sombra e Sol, Anjo Bom, Céu de Santo Amaro, Amor Pra Sempre...
E agora tem trabalho novo por aí: Não Se Apague Esta Noite.

"Amo teus olhos castanhos da cor verde-mel
Devoro
Teus olhos de encantos tamanhos

Que são o prazer dos meus

Amo o riso mais lindo que Deus já criou
Adoro

Teus olhos de seda e de rosa

Que sã
o o melhor do amor
Olhos que falam de amar

Na beira do mar, das estrelas

Olhos que tiram
do mar
A luz, a cor

Quem te fez

Soube combinar o tom

Dos olhos de mel com a pele marrom

Luz marrom

Onde se escondeu o mar

Que só eu vi no teu olhar

Mar de corais

Verde-mel

Letais

Amo a pele morena do teu corpo nú

Adoro

Os pêlos, as coxas, os olhos que são o melhor do amor

Olhos que falam de amar

Na beira do m
ar das estrelas
Olhos que tiram do mar

A luz, a cor"

(O Melhor do Amor - Trio da pesada: Flávio Venturini/Ronaldo Bastos/Torcuato Mariano)

Foi uma noite para rir, me emocionar, chorar, confessar vida.
Foi uma noite de fechamento de ciclo.
Que venham coisas novas, coisas boas, coisas!!





























Fotos pessoais - Theatro D. Pedro - 07/2009
(Cara de felicidade esperando o show com meu sempre companheiro de aventuras e desventuras, Rodrigo Mayo)



PS. Quem vier comentar aqui que não conhece Flávio Venturini é porque esteve 'fora de órbita' nos últimos 30 anos... rs.

sábado, 27 de junho de 2009

Sushi de Feijoada???


Há pouco tempo escutei uma amiga comentando com outra: “Minha geladeira tá igual ao ‘Larica’. - Menina, você viu o sushi de feijoada que ele fez?” Pronto, fiquei com essa excentricidade batendo na cabeça. Como assim sushi de feijoada??? Joguei no Santo Google junto com a palavra larica e não é que apareceu um programa de TV.

Larica Total é um programa de culinária para guerrilheiros. São receitas da verdade baseadas na geladeira do trabalhador guerreiro. Na geladeira da realidade. É a cozinha sem medo.

Assim nos é apresentado em seu site. Mas é uma grande brincadeira ou até mesmo sátira em cima dos conceituados programas de culinárias que invadem nossas casas por todos os lados.

Tem o arroz com feijão e tem as coisas que você jamais poderia imaginar como o tal sushi de feijoada, moqueca de ovo, yakisobra. Tem dicas para um bom churrasco e também para você perder de vez o medo da panela de pressão. Tem um docinho básico para te ajudar quando chega em casa bêbado na madruga e tem a pipoquinha para acompanhar o DVD do fim de semana...

O apresentador é Paulo de Oliveira, um solteirão carioca que já gastou toda a herança do pai militar e hoje vive de aluguel de bugres e outras coisinhas. Está apostando todas as suas fichas nesse projeto do programa que é gravado ali mesmo na cozinha de sua casa em Santa Teresa e tem ambições dele se tornar internacional, para isso já gravou até um episódio em alemão.

‘Para Paulo é assim: ou vai, ou vai. Porque rachar já rachou faz tempo!’

O Larica Total passa no Canal Brasil toda sexta feira às 00:30h com direção de Caito Mainier, Felipe Abrahão e Leandro Ramos e apresentação de Paulo Tiefenthaler. Se você não tem Canal Brasil o site disponibilizou a primeira temporada completa no Youtube.

Vale a pena também dar uma conferida no site. É cheio de receitas inovadoras para suas emergências domiciliares e você pode contribuir mandando idéias. Tem um pequeno glossário com as pérolas do Paulo e até uma lojinha.

Vamos encarar a cozinha de frente. Porque se não é a ideal, é a que tem!!!


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