quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Encontros e Despedidas

"A hora do encontro é também despedida..."

Consegui captar logo de cara que a paciência dele para o cotidiano das minhas reclamações era mínima. Então tratei de não reclamar e apenas sorrir. Eu tinha motivos de sobra para reclamar, mas também tinha muitos motivos para sorrir, afinal ele estava ali, depois de longos 21 dias, ele estava ali outra vez.
Há muito não somos mais dois estranhos. Pelo contrario, sabemos de coisas um do outro que mais ninguém sabe. Sabemos de corpo, de alma, de vida. Sabemos o jeito, a palavra, o cheiro, o encanamento necessário para se fazer bem um ao outro. E mesmo assim, é assim: longos dias sem ele, sem nós.
Alguns dias passam rápido, sem pensamentos profundos que me fazem chorar de saudades. Outros a vontade de estar, de ser, de ficar é tanta que me falta chão, ar, me falta viver e me faltam forças de continuar. Mas me sobram boas lembranças de querer mais uma vez encontrar a paz em seus braços, o som de seu respirar em meu colo enquanto dorme, o olhar fundo em meus olhos enquanto beija...
E na hora de me despedir, umas vezes sou forte, sou eu, sou firme em dizer adeus. Outras apenas choro e peço a Deus baixinho que os próximos 21 dias passem depressa o bastante para que eu não sofra demais...

Para Rodrigo Mayo

10 comentários:

Anônimo disse...

Re-nata, nascida de novo, fênix mitológia, aquela que das cinzas se reconstrói... nunca mais delegue a outros a tarefa de regular o fiel da balança de tua felicidade! Ele, o fiel da balança, pertence a você! E sómente você pode colocar os pesos que farão a balança da felicidade pender para a alegria ou para a dor!!!! Ame sem possessão... possua sem se apegar... Guarde distância dos que se enganam. E não se deixe enganar: somos todos seres humanos, pequenos, frágeis, premoldados e presunçosos... minúsculos pontos finais na imensa página do Uni-verso!!!

Wil disse...

Mas que declaração hein Rê....
É assim mesmo, a saudade vem no momento certo e sem definição. Não podemos definir nada em relação à saudade.
Não é confuso, não é complicado.
Apenas aparece do nada...
Ótima sexta feira pra ti.

Unknown disse...

Olá Rê

Que texto lindo e muito verdadeiro.
Estou muito feliz por ter encontrado seu espaço aqui na Blogolândia. Já estou te seguindo e vou aguardar a sua visita e se quiser seguir me deixará muito feliz.

Bjoooooooo...

http://amigadamoda.blogspot.com

Betty Gaeta disse...

Oi Rê,
Senti paixão neste texto! Que coisa boa... espero que seja um texto atual, e não algo que vc tinha guardado na gaveta e resolveu postar. É tão bom estar apaixonada.
Bjkas e um ótimo final de semana para vc.

http://gostodistonew.blogspot.com/

Aline Goulart disse...

Eu sei bem o que é isso, só que comigo foram meses e eu reclamei, mas outras horas eu fiquei calada. O fim foi inevitável. Porém, amiga posso te dizer que com os passar dos dias vc vai criar força, vai ter recaídas, mas vai aprender a viver sem essa presença. Beijinhos.

Betty Gaeta disse...

Oi Re,
Vou torcer para que as forças do universo conspirem a seu favor, para que seja seu.
Bjs

Sol disse...

é impossível entrar aqui, sem levar pelo menos um pedacinho do que vc escreve..
só que hoje, Rê, eu levo tudo!!

vc já sentiu saudade de alguém que está ao seu lado?
eu já..

bjs.Sol

Flávia Shiroma disse...

Sou da opinião de que não importa o tempo que dure, o que realmente importa é a qualidade do pouo tempo juntos.

Um beijo querida

ps. adorei sua visita ontem! Bjs

Anônimo disse...

C num vai escrever mais? Q q é isso?

disse...

Claro que sim, sempre
Escrever, sentir, amar ... e escreve-lo, senti-lo, ama-lo sempre.
Ele sabe.
Está sempre comigo...
Nas maos, no corpo, na vida, na alma, e porque nao na cama?
Sempre...

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